segunda-feira, 25 de julho de 2016

O que faz um Supervisor de Trade Marketing? (Bebidas)

Bom, antes de responder esta pergunta precisamos compreender o que é Trade Marketing. De forma simples e direta, Trade Marketing são as atividades praticadas pela indústria com o foco no canal de distribuição. Trade Marketing é o mesmo que Marketing Comercial. Trata-se das relações entre indústria e canal distribuidor, com o objetivo de satisfazer as necessidades dos seus clientes.

As atividades de um Supervisor de Trade Marketing são definidas de acordo com o ramo de atividade e particularidades do canal distribuidor. Por isso, neste post, trataremos das atividades do profissional da área de bebidas que atua em um distribuidor especializado.

A indústria padroniza as atividades nos distribuidores. Uma indústria de grande porte tem inúmeros distribuidores especializados. De forma geral, todos eles seguem os mesmos padrões estabelecidos pela indústria.

O supervisor de Trade Marketing é responsável pela equipe de promotores e também responsável por o trabalho de merchandising realizado pela equipe de vendas. Entre muitas responsabilidades do Supervisor de Trade Marketing destacam-se:

  • Participar e contribuir com as reuniões matinais e vespertinas, que podem ser diárias. As reuniões matinais são realizadas com o objetivo de motivar e direcionar a equipe para as ações do dia. As reuniões vespertinas visam o retorno das atividades desempenhadas e possíveis ações corretivas.
  • Criar e manter um excelente relacionamento com os clientes. Visitar diariamente os clientes com o objetivo de estreitar o relacionamento entre distribuidor e lojistas. Avaliar o relacionamento dos vendedores e promotores com os clientes.
  • Monitorar as ações de merchandising realizadas em campo. Avaliar o desempenho e execução do visual merchandising, bem como dos itens em comodato, como no caso de freezers, mesas, cadeiras, etc.  Avaliar o abastecimento e frequência de vendas em acordo comodato.
  • Impulsionar as ações de vendas, elaborando e distribuindo MPDV's (Material de ponto de venda) específicos para as ações.
  • Atuar fortemente em pdv's exclusivos da marca. Estreitar o relacionamento. Visitar frequentemente, elaborar ações extras, blindar contra a concorrência.
  • Participar e contribuir em reuniões semanais, com o objetivo de retornar o que foi executado durante a semana e alinhar estratégias junto ao gerente de vendas e diretor.
  • Multiplicar para as equipes de vendas e merchandising às informações que chegam da indústria.
  • Trabalhar em parceria com o representante da indústria no distribuidor. Estabelecer um excelente relacionamento de confiança.
  • Responsável por eventos. Fornecer estrutura de barracas, tendas, e visual da marca. Em alguns casos o supervisor de trade marketing também será responsável pela venda específica dos produtos para os eventos.

Esta é uma função que depende muito do desempenho individual do profissional. Apesar de muitos padrões estabelecidos pela indústria, o dia a dia em campo trará situações específicas e atuações direcionadas. O supervisor de trade marketing deve ter uma visão ampla e um excelente relacionamento com a equipe de vendas. 

Abraços!
Reinan Gavazza

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Liderança

Um líder é uma pessoa cujas ações e palavras exercem influência sobre o pensamento e comportamento de outras. É quem atrai seguidores. A liderança também pode surgir naturalmente. Isso acontece quando alguém consegue exercer influência nos demais, sem necessariamente ocupar um cargo formal de líder.

Liderança é uma arte. É necessário muita habilidade para orientar, direcionar e conduzir as pessoas para o êxito pessoal ou profissional.

O líder precisa utilizar corretamente o seu potencial e os recursos disponíveis de forma adequada para convencer as pessoas a fazer o que não estavam dispostas e que passem a gostar de fazer.
Existem vários modelos de liderança. Um líder com perfil Autocrático é centralizador, tem uma visão unilateral, concorre com a equipe, é autoritário e o clima na empresa é sempre de pressão e tensão. Um líder com perfil Liberal não interfere diretamente na equipe, demonstra muita confiança, dá autonomia para cada um gerenciar as suas atividades e dá liberdade para decisões individuais. Este perfil de líder participa mais quando é solicitado. Em um perfil Democrático, o líder toma as decisões em conjunto, valoriza a participação, interage mais com a equipe, ouve, direciona e motiva, está sempre aberto para novas ideias, sugestões e críticas. Já em uma liderança com o perfil Situacional, o líder se adapta ao ambiente, avalia os fatores internos e externos, age de acordo com a maturidade dos liderados, muda de direção e postura quando necessário, é flexível e equilibrado, reúne, apresenta e discute.

Muitos fazem uma confusão ao conceituar o líder e o chefe. Alguns até acham que são sinônimos. Mas podemos diferenciar claramente ao entender as características de cada um.  Um Líder Influencia, entusiasma, comunica, acompanha, gerencia conflitos, é parte da equipe, trata com respeito e dignidade os seus liderados. O chefe está relacionado a função, é responsável pelo resultado, dá instruções, acredita que as pessoas trabalham por dinheiro, baseia-se no poder e manda.

Entre muitas características de um líder, podemos destacar a capacidade de persuasão. É preciso convencer as pessoas a acreditar no que o líder acredita ser correto, a vender os produtos e serviços.

O líder também precisa liderar pelo exemplo. Praticar o que prega, inspirar pessoas, ser referência, conquistar o respeito e a admiração das pessoas, mostrar como fazer, colocar a mão na massa, e estar comprometido com as suas responsabilidades.

Importante ter equilíbrio nas relações profissionais e pessoais. Deve ser ético, não perder a postura, não se exceder nas palavras, equilibrar a relação sentimental com a relação profissional.

Um bom líder extrai o melhor potencial da equipe. Identifica o potencial individual e utiliza para o bem da equipe e da empresa. Pontua aspectos a serem melhorados. Treina e desenvolve.

Avalia a equipe e o andamento das ações. Verifica a motivação da equipe. Acompanha o andamento das ações para garantir os resultados. Avalia se as instruções foram bem passadas e se todos compreenderam. Percebe se todos estão com o mesmo objetivo ou se alguém está ‘remando contra a maré’.

Precisamos entender que não há um modelo único de liderança que trará os resultados esperados. A forma correta de liderar dependerá da organização em que o líder atua, do perfil dos liderados, e de inúmeros fatores internos e externos que exerce influência nas atividades exercidas. O sucesso dependerá da capacidade do líder utilizar o seu potencial e técnicas desenvolvidas para melhor atuar. É preciso então desenvolver-se nas habilidades e competências necessárias de um líder. Precisamos conquistar as características de um líder que talvez ainda não temos ou aperfeiçoá-las. Talvez seja necessário melhorar a nossa comunicação, o poder de persuasão, realizar mais atividades em grupo, tomar iniciativas, postura de liderança, enfim, praticar.  As mudanças podem ser ainda mais sérias. Talvez precisemos mudar a nossa personalidade; aprender a gostar mais ainda das pessoas, ser mais humilde, valorizar as características positivas dos outros, evitar o egoísmo, entre outros. Mas lembre-se que liderar também envolve dinamismo, foco no resultado, atingir metas, saber lidar com as pressões, ser firme quando necessário, demitir, advertir, delegar, conquistar bons resultados com poucos recursos, cortar gastos, trabalhar com o orçamento enxuto e muitos outros desafios.

É por isso que se diz que:
- LIDERAR É UMA ARTE!

Abraços!
# TamoJunto

sábado, 14 de março de 2015

Você vende PREÇO ou vende VALOR?


Cada vez mais os profissionais de vendas precisam saber driblar a concorrência para ter sucesso. O desafio não é mais colocar o seu produto no mercado, mas colocar o seu produto frente a concorrência, que hoje, não vende apenas uma marca concorrente a sua, mas vende exatamente o mesmo produto que você. Já parou pra pensar quantos vendem Unilever em sua região? Quantos vendem Nestlé? Quantos vendem P&G? Imagine o desafio do profissional de vendas para driblar a concorrência e positivar o seu produto!

Uma prática muito comum dos lojistas é a cotação no processo de compra. Quem vende é aquele que tem o menor preço do produto para oferecer, simples assim. Muitos profissionais de venda observam o seu concorrente oferecer 'preços lá em baixo' ou em muitos casos, a diferença não precisa ser tão grande assim, basta estar abaixo.

Muitos culpam o lojista por querer apenas comprar em cotação. Outros se desanimam com a empresa a qual representa, muitas vezes desacreditando que seja possível ganhar da concorrência no processo de vendas. Para alguns pode ser frustrante trabalhar com vendas em meio a tantos concorrentes sendo que cada um tem uma estratégia de preço. Existem ainda, àqueles que retiram quase toda a sua comissão para não deixar de vender.

Nestes casos, o profissional pode estar vendendo o preço e esquecendo de vender o valor do seu produto e serviços. Isso mesmo. A forma como se apresenta o produto pode abrir os olhos do cliente para o valor que existe em seus serviços. Será que no processo de compra, o lojista está apercebido que a sua logística é melhor e o seu produto vai chegar antes do concorrente? Será que ele entende que a sua empresa disponibiliza um promotor de vendas para arrumar os produtos e utilizar as técnicas de merchandising em sua loja? Ele lembra que participa de uma campanha de fidelidade onde soma pontos ao atingir as metas de faturamento? Será que ele enxerga um diferencial no seu relacionamento com ele e com os funcionários da loja? Ele sabe que você costuma trocar os produtos que por acaso fiquem fora do prazo de validade? Lembra que você sempre troca os produtos com avarias? Ele confia em seu trabalho e te dá autonomia para verificar o estoque e as necessidades de compra da loja? Ele percebe o seu comprometimento e interesse com o crescimento da loja? Sabe que você deseja vender os itens de maior giro e maior lucratividade? Ele sabe que você conhece o perfil de clientes da região e deseja vender itens de acordo com o mercado? Ele se recorda que sempre recebe de você alguns mimos e presentes, como uma agenda e caneta? Ele sabe que em alguns momentos você o convida para um almoço?

Com certeza, quando o foco do profissional de vendas está em vender o valor do seu produto e o valor dos seus serviços, as chances de efetivar a venda são bem maiores. Mas para vender valor, é preciso conhecer e acreditar nos valores. Vender um produto que tem o menor preço entre os concorrentes não é desafiador, talvez o trabalho de um vendedor nem fosse tão necessário. Mas esta não é uma realidade em vendas. O preço nunca é estável e nunca é o vencedor. Preço sempre depende da indústria, da validade, das oscilações de preços das matérias-primas, da logística, do volume comprado, das taxas de transportes, da estrutura empresarial, dos custos fixos e variáveis de quem vende, da sazonalidade, do clima, da região, da concorrência, entre muitos outros fatores. Não se pode querer ganhar sempre disso.

Não apresente ao cliente o seu preço. Apresente o seu valor!

Aquele Abraço!

Reinan Gavazza

sexta-feira, 13 de março de 2015

Vendedor ou Consultor?


Ultimamente observa-se que muitas empresas estão cada vez mais utilizando o termo consultor e deixando de utilizar o termo vendedor. É comum as oportunidades de empregos serem descritas da seguinte forma: 'Vaga para Consultor de Vendas', 'Vaga para Consultor de Marketing', 'Vaga para Consultor Comercial' ou ainda 'Vaga para Consultor de Negócios'.

Mas afinal, existe diferença entre um vendedor e um consultor?

Observando algumas discussões sobre o assunto no meio comercial, tenho percebido que alguns são rápidos e diretos ao dizer que vendedor e consultor é a mesma coisa, que esta é uma tendência das empresas para suavizar e embelezar a função do vendedor ao chamá-lo de consultor.

Bom, vamos aos pontos. Um vendedor tem como objetivo principal vender o produto, enquanto um consultor está responsável por atrair clientes para um serviço. Para ilustrar, um vendedor pode visitar um ponto de venda comercial para vender utilidades domésticas, perfumaria, itens de limpeza e outros, representando o portfólio da sua empresa. Um consultor, visita este mesmo ponto de venda, com o objetivo de propor uma assistência e uma atualização nos softwares de gerenciamento, existente nos computadores da loja e treina a equipe de funcionários. Não necessariamente o consultor irá executar este serviço, mas a equipe da empresa a qual ele representa estará responsável por isso.

O perfil de um consultor pode ser bem diferente do perfil dos demais funcionários. Uma empresa de tecnologia da informação poderá ter profissionais altamente capacitados em sistemas e inteligência da informação, mas talvez estes profissionais não tenham a capacidade de persuadir um cliente a aderir os seus serviços. Em muitos casos a empresa abre oportunidade para aqueles profissionais que não tem muito conhecimento em sistemas e informática, mas tem a experiência e a persuasão necessária para lhe dar com donos de estabelecimentos.

Em alguns casos, uma vaga para consultor poderá ser exigida uma formação superior, ou até mesmo o conhecimento em línguas estrangeiras. Isto muitas vezes torna-se imprescindível devido a busca das empresas pelo intelecto e um conhecimento mais aprofundado em determinada área. Porém muitos vendedores, encontram-se aptos para assumir a função de consultor. Isto acontece muitas vezes por conta das empresas estarem capacitando e atualizando constantemente seus vendedores. Vamos entender?

Imagine que você começou como um vendedor em um distribuidor de alimentos, perfumaria, cuidados com a casa e utilidades domésticas. No início, quando você foi contratado, sua função era vender o mix de produtos e volume. Com o passar dos anos você foi recebendo capacitação. Durante os treinamentos a empresa começou a perceber o quanto era importante não apenas vender o produto em si, mas vender VALOR. Mais alguns treinamentos e você aprendeu sobre a importância de fidelizar o cliente e convencê-lo a participar de programas de fidelidade. Um pouco mais de tempo e foi lhe passado a importância de enxergar um ponto de venda como o todo;  o layout, o planograma de exposição dos itens, os pontos extras, a limpeza, a iluminação, as características e perfis do trabalhador. Mais algumas instruções passadas por sua empresa e você conheceu alguns requisitos legais que norteiam o ponto de venda que é alvo do seu trabalho. Bom, sendo assim, ao longo da sua experiência como vendedor, você passou a enxergar a sua função como não apenas passar o pedido do mix de produtos e volume, mas ganhou características de um consultor, ao convencer o cliente a aceitar a participar do programa de fidelidade da empresa, ao alertar sobre os itens de alimentos que estão expostos junto aos produtos químicos e o lojista poderá ser notificado pela ANVISA, ao estimulá-lo a capacitar os repositores da loja, ao convencer o lojista a iluminar melhor a loja e trocar o piso, ao convencer o lojista a colocar um som agradável para aclimatar os compradores, ao solicitar que o lojista reformulasse a exposição dos produtos dando mais destaques a categoria premium, entre outros.

Neste exemplo, percebe-se um vendedor bem instruído e durante a sua experiência ele pôde exercitar o que foi aprendido. Para este perfil de vendedor, uma vaga de consultor muitas vezes 'cai como uma luva'. Rapidamente este profissional se adapta a função de consultor e pode representar empresas oferecendo serviços de assistência técnica, consultoria, capacitação profissional, sistemas, assistência médica domiciliar, entre outros.

Ao capacitar seus vendedores, como no exemplo citado acima, muitas empresas entendem que pode ter chegado a hora de mudar o termo vendedor, da sua equipe, para consultor, mesmo este profissional tendo ainda a obrigação de vender o produto em si, mas é que nestes casos, o vendedor assumiu características e responsabilidades de um consultor. Uma mudança como esta ajuda a direcionar a empresa para um norte de desenvolvimento profissional. Um importante diferencial que pode desbancar a concorrência.

Importante agora, caro leitor, é não entender que uma função é melhor que outra. Antes, é apenas diferente, ou com características adicionais. Também não se pode afirmar que um consultor ganhe mais ou ganhe menos que um vendedor. Tudo depende da área inserida, o quê se representa, a marca, a empresa, a comissão, entre outros fatores. É possível que um consultor de marketing, com formação superior, no setor de cursos de línguas estrangeiras, ganhe menos que um vendedor de cerveja com ensino médio. Por quê? Talvez o setor de línguas ao qual o consultor de marketing trabalha está com problemas, existe muita concorrência, a sua empresa não tem nome na praça, etc. Um vendedor de cerveja talvez tenha uma rota recheada de grandes clientes e trabalhe com a marca campeã.

Seja você um vendedor ou um consultor, lembre-se que a sua função é de vital importância para a economia, pois os produtos e serviços não se vendem por si só. Vocês oferecem as pessoas produtos e serviços que proporcionam maior conforto, contribuindo para um melhor padrão de vida das pessoas. É em campo, na rota, através do feedback de vocês, que as empresas se aperfeiçoam, capacitam os profissionais e desenvolvem novos produtos. Todas as empresas geram despesas, e é através de profissionais como vocês que as empresas cobrem os custos e geram lucros. É daqui que saem muitos profissionais altamente capacitados, pois é em campo que se desenvolvem características de um profissional flexível, negociador, apresentador, bem relacionado, alto motivado, enfim, polivalente. Característica primordial para a aquisição e ocupação de altos cargos.

Um forte abraço!

Reinan Gavazza

domingo, 14 de agosto de 2011

Você é Eficaz ou Eficiente no PDV?

Imagine que você tem como meta implementar um display de merchandising no PDV. Vai até o lojista, explica que é importante ter o display na loja para pontuar no programa da empresa, arma o display em local pouco movimentado para que os clientes não se esbarrem no material, abastece com produtos e chama o repositor da seção e diz: - “por favor, não mecha nesse display! Sr. Fulano me autorizou a colocar esse display aqui”.

Ok, você foi eficaz. Atingiu o seu objetivo. Isso que é ser um bom promotor, hein?

Mas, imagino eu, que você não quer ser apenas um bom promotor. Você quer ser um promotor excelente, um promotor eficiente. Neste caso, você faz as coisas de maneira diferente:

Vai ao seu lojista, ansioso por lhe contar uma novidade: - “Sr. Fulano, enfim consegui para o senhor um display moderno que irá ajudá-lo a aumentar os lucros. Além de embelezar a sua loja, irá destacar produtos que estão na mídia e os últimos lançamentos. Será uma excelente oportunidade do cliente perceber que o senhor trabalha com as principais marcas e lançamentos. Eu estimo em um aumento de 30% nas vendas destes produtos. Vamos acompanhar durante 3 meses? Irei colocar o display em um ‘PONTO QUENTE’ em sua loja, assim, as chances serão maiores! Ah, além de tudo isso, o senhor acumulará mais pontos no programa, pois a presença deste display é também meta no programa de fidelidade, no qual o senhor participa”. Após armar o display e abastecer, você chama os profissionais responsáveis pelo setor e lhe explica qual o objetivo do material e ensina os repositores o correto abastecimento do display.

Pronto, agora sim você é um eficiente promotor!

Você enxerga as coisas por este ângulo? Talvez o dia a dia o deixe mais eficaz que eficiente, não é verdade?

Antes desta leitura, é possível que tivéssemos um conceito diferente entre eficácia e eficiência, pois parecem sinônimas. Mas a diferença entre esses dois conceitos requer atenção especial. Os conceitos são completamente distintos:

EFICIÊNCIA: Fazer bem e corretamente e empregar do melhor modo os recursos, conhecimentos, tempo, dinheiro, etc.

EFICÁCIA: Atingir objetivos e resultados.


Um forte Abraço!
Reinan Gavazza.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Atenção aos detalhes!

Sim, amigo! Atente para os detalhes! São os detalhes que fazem a diferença, que apresentam o seu trabalho de maneira diferente, que falam a respeito de você, da loja que você presta serviços, são os detalhes que impulsionam as vendas e que refletem na empresa que você trabalha.

Quem não dá devida atenção aos detalhes está com a visão calejada, está trabalhando com pressa, não dedica tempo para perceber as oportunidades de melhorias, está confiante demais, pode até mesmo passar a sensação de um trabalho pró-forma, ou seja, apenas por formalidade, apenas por que tem que ser feito.

Mas se você não é um profissional deste tipo, atente para os detalhes! Tenha inspiração no que faz, trabalhe sua alto-motivação, faça o inédito, surpreenda, mostre o seu diferencial, diga pra que veio, seja exemplar, dedique seu tempo e sua energia aos detalhes, não espere para amanhã o que pode feito hoje, ou melhor, o que pode ser feito agora!

Movimente-se, levante e lute! Sim, ter atenção aos detalhes é sair da zona de conforto. Requer de você mais energia, disposição, vontade de fazer o seu melhor. Prepare-se para isso desde já! Faça da loja que você atende uma loja modelo, referência no trabalho de lojas atendidas por promotor, alavanque as vendas, facilite e torne prazerosa a compra da shopper!

Ao visitar uma loja, primeiro percorra todos os corredores, identifique e anote as melhorias necessárias no PDV. Não identifique apenas as melhorias que você já conhece, fáceis de serem corrigidas, procure ir mais além. Anote as melhorias que você precisará dedicar mais tempo e talvez precise da ajuda de outros promotores, ou autorização do lojista. Enfim, liste tudo! Faça a mesma coisa após terminar o seu trabalho, trace sua estratégia e estabeleça prazos para corrigir as oportunidades que não puderam ser corrigidas de imediato.

Atenção aos detalhes pelo menos nos seguintes campos: Higiene pessoal, pontualidade, organização, limpeza, inovações no PDV, seguir o guia de execução a risca, displays nos locais corretos e com produtos corretos, preços, materiais de uso do promotor, materiais de merchandising, educação, prontidão para atender as eventuais dúvidas da shopper, observar o avanço da concorrência, cuidado com o excesso de materiais poluindo a visão da shopper, atentar para o improviso, materiais velhos no PDV, materiais quebrados, entre outros.

Lembre-se: Atenção aos detalhes te mantém aceso, vivo, bem visto!

Basta ser sincero e desejar profundo, você será capaz de sacudir o mundo... (Raul Seixas).

Reinan Gavazza

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Como Evitar Rupturas no Ponto de Venda

Como evitar rupturas no Ponto de Venda


Quando o consumidor não encontra o que procura na gôndola e faz a substituição por outro produto de menor margem, o lojista perde lucratividade. Se o consumidor deixar a loja para comprar o produto em outro estabelecimento, o prejuízo é certo. Essa sensação de frustração e perda de tempo gera uma série de prejuízos e conseqüências que devem ser evitadas.

Problemas na entrega, a falta de regularidade e disciplina no momento da venda, a venda de produtos apenas quando o estoque da loja está zerado, são alguns fatores que explicam os altos índices de ruptura em alguns PDV’s.

Um cenário como esse sempre gera perdas para a indústria, para o varejo e até mesmo nas relações de fidelidade do consumidor com a marca e com a loja.

A causa dessa falha pode ir desde a falta dos produtos na indústria, ou a compra dos produtos por parte do distribuidor até o reabastecimento da gôndola na loja. Por isso, é preciso entender as causas que levaram à falta do produto, fazer uma análise das intervenções possíveis para eliminar o motivo e prever algumas mudanças nos procedimentos para evitar que o problema se repita. Algumas ferramentas gerenciais, tais como Brainstorm, Diagrama de Ishikaua e 5 Porquês podem auxiliar a encontrar a Causa Raiz da ruptura.

Quando a questão é evitar rupturas, talvez a principal idéia esteja em aumentar o estoque, vender mais. Mas não deve limitar-se a isso, o correto sortimento garante que o consumidor sempre encontre as principais marcas.

Talvez você já tenha percebido que ao chegar a mercadoria na loja e logo após o promotor fazer o trabalho de exposição dos produtos a lojas fica bem abastecida, sem rupturas, pronta para atender os mais exigentes clientes, porém, essa não é a realidade 3, 4 ou 5 dias depois. Parece que a coisa desanda, não é verdade?

Por isso é importante a participação dos promotores, vendedores, supervisores, coordenadores e gerência.

Promotores: Este deve estar atento a correta exposição dos produtos, deve instruir o repositor da loja quanto ao correto abastecimento, conhecer o estoque mínimo necessário, perceber as variações de vendas na loja, sinalizar previamente as situações para a equipe de vendas, conquistar espaços em gôndola, pontos extras e locais especiais.

Vendedor: Conhecer as variantes de maior giro, positivar o sortimento correto, seduzir o cliente a manter o estoque mínimo dos produtos mais vendidos, agir em harmonia com a tendência do mercado, conquistar espaços, vender produtos de maior rentabilidade e desencorajar os clientes a trabalhar com produtos concorrentes que não agregam valor.

Supervisores e Coordenadores: Estes devem concentrar as atividades no PDV diariamente, identificando as rupturas, persuadindo os clientes, utilizando listas de checagem, entendendo a tendência de determinadas variantes dos produtos, auxiliando os vendedores e promotores a atingir a meta de Zero Ruptura.

Gerência: Responsáveis pela motivação e senso de urgência em toda a equipe, a gerência também deve garantir que não haja faltas no estoque da empresa, preços competitivos e incentivos de vendas.

Se evitar rupturas no ponto de vendas for uma meta de toda a equipe, com certeza será uma meta alcançada. Concentre seus esforços no PDV, entenda o perfil da loja, o comportamento dos clientes, seja detalhista, exigente, curioso, pergunte, observe, aprenda com cada visita ao PDV e alcance a Zero Ruptura!